Como podemos ver, nesta fotografia que o meu pai tirou no ano passado, temos uma aranha que parece estranhamente simpática pousada numa pétala rosa. Mas como se costuma dizer: as aparências enganam. Embora digam que os olhos são o espelho da alma, não se consegue entender as intenções deste aracnídeo através dos seus oito olhos tão minúsculos que nem quase com um bom zoom se conseguem ver bem. Se isto fosse um quadro num museu como o Louvre ou o Prado, eu chamar-lhe-ia de "O abraço", pelo simples facto de esta aranha parecer tão querida vista desta forma, e na verdade, estar a preparar-se para o ataque.
Este texto é da autoria da minha filha, Maria Helena, a meu convite.
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